Finanças: o que fazer em tempos de crise? – Parte 1

Qualquer empresa está sujeita a alguma crise financeira. Isso pode acontecer porque estratégias de marketing adotadas não surtiram o efeito esperado, porque decisões financeiras acabaram promovendo mais gastos do que ganhos, ou mesmo por fatores externos sobre os quais a empresa não tem controle.

É fato que o COVID-19, por exemplo, é um desses fatores, pois tem diminuído a demanda por diversos produtos ou serviços, mantido as pessoas em casa e reduzido seus orçamentos. Por isso, separamos alguns passos para que você saiba lidar com as crises financeiras em sua empresa. A primeira parte desses passos, você confere a seguir:

1. Reconheça o problema

Primeiramente, admita que você tem um problema. Reconhecê-lo é o primeiro passo para sair dele. Alguns empreendedores podem deixar o orgulho falar mais alto e se recusar a comunicar os problemas com seus colegas, gestores e pessoas de fora de empresa que poderiam auxiliá-lo.

No entanto, entenda que toda empresa comete erros e que também há itens externos que podem impactar diretamente nas atividades da organização. Assim, ter essa compreensão é o início do fim do problema.

2. Apure as causas da crise financeira

Em segundo lugar, analise os porquês de a situação ter chegado aonde chegou. Sem diagnóstico, não tem como decidir qual é o remédio, certo? Dessa forma, analise as possíveis causas: alguma fonte de desperdício, queda de demanda do produto, metas não atingidas, problemas de logística, dificuldade em pagar fornecedores, entre outros.

Essa é a importância de contar com planilhas sempre atualizadas e, de preferência, ter um sistema digital de gestão financeira. Com as informações e com um profissional capacitado para analisá-las adequadamente, fica mais fácil entender o que está acontecendo. Dessa forma, analise as receitas e despesas para saber para onde o dinheiro está indo.

3. Verifique as opções para minimizar a crise

Em linhas gerais, há algumas coisas que qualquer empresa pode fazer para conter uma crise financeira:

  • Reduzir o tamanho da empresa
  • Avaliar novas opções de fornecedores, que sejam mais baratas
  • Diversificar produtos ou serviços
  • Diversificar suas formas de atendimento, como pela internet
  • Explorar ramos adjacentes (como uma academia que começa a oferecer consultoria de nutricionistas, por exemplo)
  • Reavaliar seu público-alvo (focar num novo segmento, como uma nova faixa de renda, faixa etária ou localização geográfica)

Assim como na medicina, somente uma avaliação caso a caso é capaz de revelar a melhor saída. Não há fórmula mágica que sirva para qualquer negócio. No caso do COVID-19, por exemplo, muitas empresas estão investindo no comércio online para que as pessoas, com medo, não precisem ir ao ponto de vendas físico.

Procurar por um investidor, fazer um empréstimo ou até mesmo ter que fechar as portas são as possibilidades de contenção do prejuízo. A análise SWOT é uma ferramenta muito útil nesse sentido, pois permite a identificação das forças e fraquezas da empresa (fatores internos), bem como das oportunidades e ameaças do momento (fatores externos).

No próximo artigo, você confere a segunda parte das recomendações para as empresas diante de crises financeiras.

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