As criptomoedas, também conhecidas como moedas virtuais, são a nova forma de transação do mundo. Ainda recente no mercado mundial, a primeira criptomoeda (Bitcoin) foi criada em 2009, por um programador chamado Satoshi Nakamoto.
Para funcionar, utiliza criptografia e, além disso, tem como base de segurança a plataforma Blockchain, que garante não só a segurança em transações, mas também em investimentos feitos por criptomoedas.
Por não possuírem regulamentação no mercado, tem como sistema de controle a empresa Blockchain, que funciona como um banco de dados que registra todas as transações realizadas.
Essas moedas virtuais podem ser transferidas de pessoa para pessoa, sem a necessidade de um banco para efetuar essa transação – diferentemente dos bancos comuns.
As moedas mais valiosas do mercado internacional são a Bitcoin, avaliada em cerca de US$164 bilhões de dólares e a Ethereum, avaliada em aproximadamente US$84 bilhões de dólares. Assim sendo as duas criptomoedas mais grandiosas do mercado atualmente.
Já no Brasil, com iniciativas ainda recentes, a mais valorizada moeda virtual é a MarteXcoin, com valor de mercado de cerca de US$4 milhões, que foi criada em 2014 pelo programador Marciano Valverde.
Visto que são novidade no mercado, como funcionam as cotações das criptomoedas?
Resumimos esta questão de forma simples e objetiva. Veja:
Quanto maior o número de pessoas interessadas em comprar a criptomoeda, mais a sua cotação sobe.
Quanto maior o número de pessoas interessadas em vender as criptomoedas, por consequência, mais a sua cotação cai.
Qual o impacto das criptomoedas no mercado brasileiro de fato?
Ainda não houve a regulamentação a respeito das criptomoedas no Brasil. Sendo assim, as moedas virtuais não são consideradas como moeda oficial do país.
Houve, porém, uma diversificação no mundo dos investimentos, a fim de movimentar o mercado financeiro. O Bitcoin já é reconhecido como um ativo financeiro e que deve ser informado à Receita Federal na Declaração de Imposto de Renda de Pessoas Físicas.
Além disso, e também por ser declarado no imposto de renda, ele está sujeito à tributação de 15% sobre os ganhos de capital acima de determinado patamar pré-definido.